"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão"
- Bem Vindo!
Este é um espaço destinado a interação mútua de alunos, monitores, coordenadores e demais pessoas que desenvolvem atividades para a eficácia do Programa Mais Educação. Aqui você encontra todas as informações e ainda acompanha, através de material áudio-visual, nossas ações pedagógicas e sócio-culturais.
- A Educação
"Se a educação sozinha não pode tranformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda" (Paulo Freire)
- Educar para a Vida
"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção". (Paulo Freire)
quarta-feira, 4 de julho de 2012
sábado, 31 de março de 2012
Cyberbulling e a Responsabilidade da Instituição de Ensino "Se precisamos de leis para nos ensinar o Bom Senso, então, trazemos de berço a insensatez" | |||||
Tramita no Senado Federal o Projeto de Lei nº 196/2011, que altera o art. 12 da Lei de Diretrizes e Bases e impõe às escolas o dever de combater o assédio escolar, mais conhecido como bullying, através de ações educativas e de prevenção. A iniciativa pretende tornar indiscutível que a Instituição de Ensino é responsável por desenvolver práticas que conscientizem os alunos de que as agressões intencionais, verbais ou físicas, contra um ou mais colegas repetidamente, caracteriza o bullying e pode trazer prejuízos, algumas vezes irreversíveis.
A importância do Projeto é incontestável, no entanto, PL 196 corre o risco de ficar ultrapassado antes mesmo de ser votado e colocado em prática. Nos termos em que está redigido, o texto não menciona a responsabilidade das escolas diante das ocorrências de cyberbullying, o qual se caracteriza por agressões verbais veiculadas em qualquer meio eletrônico de comunicação - como e-mail, sites, blogs, redes sociais e celulares. Apesar de ser praticado de forma virtual e, na maioria das vezes, fora do ambiente escolar, a Instituição de Ensino tem o dever de abordar o assunto e adotar posturas que previnam o cyberbullying.
Restrição de acesso a sites de relacionamentos e chats nos laboratórios de informática, orientação aos estudantes para nunca ceder ou emprestar senhas e logins, e conscientização de que o anonimato na internet não é absoluto são algumas das medidas que as escolas podem adotar. Além disso, é importante ressaltar aos alunos que as agressões efetuadas em ambientes virtuais serão reprimidas com sanção proporcional e que existem, inclusive, delegacias especializadas em crimes online.
Não são poucos os relatos no Brasil e no exterior, de alunos que entram em depressão após sofrerem, por meio de mensagens eletrônicas, discriminação e diversas ofensas. Nesse sentido, a escola tem papel determinante no sentido de auxiliar e promover atividades que envolvam os espectadores do bullying.
Através de oficinas de teatro, por exemplo, as instituições podem fazer com que as crianças e jovens abandonem a posição passiva em que se encontram e passem a ser agentes que combatam a prática. Assim, podem também levar as discussões para suas famílias, colegas e grupos de amigos, atingindo, ao final, a sociedade como um todo.
Restrição de acesso a sites de relacionamentos e chats nos laboratórios de informática, orientação aos estudantes para nunca ceder ou emprestar senhas e logins, e conscientização de que o anonimato na internet não é absoluto são algumas das medidas que as escolas podem adotar. Além disso, é importante ressaltar aos alunos que as agressões efetuadas em ambientes virtuais serão reprimidas com sanção proporcional e que existem, inclusive, delegacias especializadas em crimes online.
Não são poucos os relatos no Brasil e no exterior, de alunos que entram em depressão após sofrerem, por meio de mensagens eletrônicas, discriminação e diversas ofensas. Nesse sentido, a escola tem papel determinante no sentido de auxiliar e promover atividades que envolvam os espectadores do bullying.
Através de oficinas de teatro, por exemplo, as instituições podem fazer com que as crianças e jovens abandonem a posição passiva em que se encontram e passem a ser agentes que combatam a prática. Assim, podem também levar as discussões para suas famílias, colegas e grupos de amigos, atingindo, ao final, a sociedade como um todo.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Slide: O que é o PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO?
Tire suas dúvidas... conceitos, metodologias, macrocampos, microcampos e muito mais sobre o Programa Mais Educação.
Clique na imagem abaixo e veja o Slide:
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sábado, 24 de março de 2012
Hoje a Escola Estadual Manoel Justiniano de Melo abriu o baú das minhas lembranças... Leitura, muito prazer!
Socorro Bezerra
Eu sou o que sou pelo que aprendi e construí a partir das lições aprendidas em cada canto, em dado momento. Tenho oito irmãos, sendo cinco mulheres e três homens. Filha de Pedro e Francisca. Como aprendi a ler...
A sala de aula era dividida por tabiques, carteiras de madeira de lei com dois lugares. Já pensou? Integração ou interação? Éramos felizes. Lembro-me do prazer na leitura demonstrado pela professora do 1º ano (Forte) Dona Mariazinha. Como era maravilhoso ouvir as histórias lidas por ela. A moura torta, O gato de botas. A bela adormecida e tantas outras iniciadas na segunda e concluídas na sexta. Como esperávamos o clímax e o desfecho da história. Se fechar os olhos agora sinto a magia daquela voz com fluência e entonação precisa como uma atriz a representar a cena. Todos nós não faltávamos para que não perdêssemos nenhum momento da história. Aprendi a ler neste livro “As mais belas histórias”. Foi nesta escola com esta professora que esqueci de vez as cópias feitas na aula particular. Escrevíamos a página do caderno inteira – “O bom filho Deus protege”. Talvez seja por isso que minha letra é horrível.
Naquela época os conteúdos/assuntos eram tratados como fim para obter boas notas. Todavia, os valores adquiridos estão presentes no fazer docente de agora. O que é interessante, é o que fica, o que é para o uso cotidiano. Aprendemos o que nos interessa. Retomo aqui as deixas daquela escola. Fazíamos leituras prazerosas, competições matemáticas, estudávamos história, geografia e ciências decorando questionários enormes. Mas, nunca nos sentimos frustrados nem traumatizados. Como era bom brincar de amarelinha, tô no poço, casinha, jogo de pedra. Tudo isso faz parte do tecido que teci juntos a tantos meninos e meninas que se acharam ou se perderam no tempo.
Hoje leio o que me interessa e dar prazer, tanto da atualidade como outros recortes do passado. As marcas que ficaram emergem nas histórias lidas ou contadas, nos versos que escrevo ou nas palavras que junto ou jogo fora.
Hoje por exemplo estou muito emocionada... Terezinha supervisora da E. E. Manoel Justiniano de Melo ligou-me lá pelas 8h. Socorro! Escute aqui... Estamos fazendo aquele “Desfile Literário” sugestão sua do Mediador da Leitura – Tá uma festa só, vamos percorrer as ruas do bairro. - Ô Terezinha por que não nos avisou para que participássemos? – Foi tanta empolgação que não deu tempo.
Lá vem a questão do TEMPO. De aprender, de fazer amigos e de lembrar-se das coisas boas que adoçam a nossa vida.
Parabéns a equipe da ESCOLA por que junto com a comunidade forma o cidadão do futuro, proporcionando momentos de prazer, de boas leituras e, sobretudo por ENTENDER que os monitores do Programa Mais Educação são parte integrante da escola.
Professora Jacélia como sempre feliz com seus alunos
Bem lembrado.. a ÁGUA
Rosane gestora da escola
O Problema do Medo "Não existe medo sem causa, assim, a causa do medo já é o próprio medo." | ||||
| Que temos inúmeros receios todos sabemos afinal isso é algo comum, todos têm seus próprios temores. São temores pessoais, coletivos, inconscientes, e há um sem fim número de qualificações e explicações para todos os nossos medos. Mas saber as causas dos nossos receios, novos e velhos, não resolve o problema do medo, não elimina, nem erradica a condição medo do nosso ser. Fácil é enumerar nossos receios e temores, os receios dos nossos amigos, os receios de toda humanidade, mas o simples fato de enumerá-los não significa que os estamos transcendendo. Receamos quase tudo que se oponha ao nosso bem estar, isto é muito simples de se compreender, mas o simples dar-se conta disso, não resolve o problema. | |||
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